Um assassinato se aproxima de Lula


Por Edson Joel

Delúbio Soares, Silvio Pereira, Ronan Maria Pinto e Breno Altman, este último, "jornalista", foram presos e levados coercitivamente para a Polícia Federal na 27ª fase da Operação Lava Jato, denominada carbono 14. Todos tem algo em comum: estão envolvidos num escabroso caso não esclarecido 14 anos depois: o assassinato brutal de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, sequestrado ao sair de um restaurante em janeiro de 2002. Daniel foi tesoureiro da campanha de Lula e sua morte continua um grande mistério. O PT rapidamente aceitou o fato como crime comum e encerrou o assunto.

Segundo versões correntes na época, Daniel foi morto por se opor a corrupção na prefeitura que beneficiava o PT. Faz tempo que Marcos Valério, já condenado há mais de 40 anos no processo do Mensalão, foi ao STF e prestou depoimento que envolve o nome de Lula e Palocci, ex-ministro também envolto em escândalo de corrupção com a Máfia do Lixo, em algumas cidades do interior.

Marcos Valério contou que milhões de reais saíram do país, além dos valores denunciados para pagamento do publicitário Duda Mendonça. e falou da existência de dinheiro do PT para "calar a boca de um empresário" que ameaçou contar a verdade sobre o caso do assassinato. Para registro, a morte de Celso não foi única: estranhamento mais 7 pessoas, de alguma forma ligadas ao caso, também morreram: acusados, um investigador, um agente funerário, testemunha e o legista do caso. Valério tem medo de morrer e pediu proteção ao prometer um depoimento esmiuçado a respeito.
O tesoureiro da campanha de Lula foi sequestrado seu corpo
encontrado numa estrada de Juquitiba, SP com sinais de
tortura. Celso Daniel tinha 51 anos e era casado com Miriam
Belchior, atualmente presidente da Caixa Econômica Federal.
Miriam fez parte do governo Lula e chegou ao cargo de ministra
do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Familiares de Celso, desde o início das investigações, afirmam que a morte do prefeito foi um crime político que envolvia corrupção e era de conhecimento da cúpula do PT. Ontem, Bruno Daniel, irmão de Celso, falou para a imprensa que finalmente o assunto vai merecer mais atenção e tem certeza que os mandantes do crime serão encontrados. Delúbio Soares, tesoureiro do PT e Silvinho Pereira, então secretário do partido, foram envolvidos na delação premiada de Bumlai e confessou que foi ele o emissário na entrega do dinheiro para Ronan Maria Pinto (dono do Diário do Grande ABC) que chantageava Lula, ameaçando contar sobre a corrupção na prefeitura de Santo André que favorecia o PT e sobre a morte do prefeito. O dinheiro conseguido em empréstimo no Banco Schahin não era para Bumlai, mas para calar o dono do jornal que sabia demais. Todos foram presos pela Polícia Federal nesta data. Consta que o valor seria de 12 milhões mas somente 6 milhões teriam sido entregues a Ronan.Corrupção, propinas, assassinato, imóveis "doados" por amigos, dinheiro de palestras nunca realizadas, milhões nas contas dos filhos - a PF rastreou as andanças dos filhos de Lula e dos filhos de Jacob Bittar e descobriu que passaram várias vezes pelo Panamá, ilha conhecida para lavagem de dinheiro e outras falcatruas - são temas recorrentes e preocupantes para o Senhor Luís Inácio da Silva.
PUBLICIDADE



Lula e a cúpula do PT velando Celso Daniel, barbaramente assassinado em janeiro de 2002. Caso volta à tona com a prisão dos petistas Delúbio Soares e Sílvio Pereira, ex-tesoureiro do PT e ex-secretário do partido envolvidos na delação premiada de Bumlai: o dinheiro que pegou do 
Banco Schahin era para calar Ronan Maria Pinto, dono de jornal do ABC que sabia porque Celso foi morto.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POLÍCIA MILITAR DE ITAMBÉ-PE PRENDE EM FLAGRANTE DOIS HOMENS POR ROUBO EM AÇÃO CONJUNTA COM A ROCAM

Perseguição política: O Prefeito de Pedras de Fogo-PB, Derivaldo Romão cortou as gratificações dos motoristas

POLÍCIA CIVIL/DINTER1/AIS11/DP ITAMBÉ-PE, DA CUMPRIMENTO AO MANDATO DE BUSCA E APREENSÃO DE MENOR INFRATOR* QUÊ VINHA PRATICANDO O TERROR EM ITAMBÉ